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Sempre pensamos: Que planeta vamos deixar para nossos filhos. Mas... que tipo de Filhos vamos deixar para o MUNDO?

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11 de mai. de 2012

E, nestes tempos modernos...

A evolução tecnológica me assusta. Sim! Pela velocidade em que tudo se torna descartável o planeta não vai suportar isso! Todo dia uma parafernalha eletrônica se disponibiliza para o consumidor, que sem pensar a real necessidade, sai comprando freneticamente mesmo sem condições.
Como educador, vejo nas escolas em que trabalho, pessoas beneficiárias de programas sociais do governo "brincando" com telefones celulares, smartphones, iphones, ipod e tantos outros aparelhos que eu nem sonho para que servem e ou em comprar um (e olha que entendo um tanto de tecnologia). Tenho a plena certeza, que estas mesmas pessoas não gastariam um centavo para adquirir um livro, revista ou qualquer outro meio dissemindor de cultura e informação.
A questão é: eu preciso TER, mesmo que não saiba pra que serve ou mesmo que não precise daquele aparelho, daquela roupa, etc...etc...etc...

Enquanto tentamos utopicamente transmitir o conhecimento, a sustentabilidade, cultura de não-violência, direitos básicos e deveres, vemos a omissão e descompromisso de muitos profissionais alienando cada criança, adolescente ou jovem que muitas vezes, não tem limite em casa, na escola e na sociedade.
Precisamos entender as individualidades de cada um, mas isso não quer dizer que vamos dizer SIM para tudo e todos.
Ser Professor em escola pública na atualidade é talvez um dos maiores desafios profissionais. O aluno não tem lápis (mas tem um smartphone) o professor precisa providenciar o lápis ou intermediar o "empréstimo", porque se recusam em pedir POR FAVOR para emprestar um. Alguns pais se recusam em comprar o uniforme escolar, que é uma questão de segurança e de regra da escola (mas compram camisas oficiais de times de futebol).
Tenho toda a convicção de que não sou o cara mais correto do Planeta, mas também tenho a certeza que procuro ser o mais gentil possível para uma convivência. Mas o que vale é aquela velha premissa dita e escrita nos muros pelo poeta Gentiliza lá do Rio de Janeiro: "Gentileza gera Gentileza" mas tudo é uma questão de recíproca.

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