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Sempre pensamos: Que planeta vamos deixar para nossos filhos. Mas... que tipo de Filhos vamos deixar para o MUNDO?

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14 de out. de 2012

Flutuação Rio da Prata

Quando me falavam sobre os rios de Bonito, ou quando lia algo falando dos passeios imperdíveis, sempre havia (e há) uma ênfase exageradamente grande sobre a flutuação em Bonito. Eu achava que era exagero... e é. É um exagero, porque não caberia aqui explicar a maravilha que é conhecer os verdadeiros aquários naturais que são os rios de Bonito, Jardim e região da Serra da Bodoquena.
A água transparente e extremamente límpida, rica em carbonato de cálcio que ora apresenta tons esverdeados, ora azulados, povoada por uma grande variedade de peixes e se der sorte, pode encontrar sucuris e jacarés. A vegetação aquática, as rochas, os troncos no leito do rio, fazem nos sentir dentro de um gigantesco aquário, onde você deve interferir o mínimo possível, e somente se deleitar com a beleza e a magia do momento que está vivendo.
Dentre tantas opções de flutuação, escolhemos o Recanto Rio da Prata, que está recomendado no Guia Brasil Quatro Rodas 2012, como passeio imperdível. E realmente foi. Confesso que estava um pouco apreensivo em não conseguir flutuar e fotografar o passeio, com as instruções do guia "Panda", logo me senti bem a vontade e consegui aproveitar o passeio e a emoção de encarar dourados gigantes com cara de bravo (só a cara!), cardumes de piraputangas, curimbatás, piau-três-pintas e o negro-azulado dos pacus.
As câmeras podem ser alugadas em vários lugares no centro de Bonito, os R$ 35,00 que pagamos pelo aluguel da câmera valeu cada centavo, já que sempre que olho as fotos, revivo o passeio e me deixa com uma vontade louca de voltar!
O passeio começa na nascente do Olho d'água e percorre aproximadente 1.400 metros até chegar no Rio da Prata onde são feitos os 600 metros finais. Vale a pena sim, e muito. Agora todo exagero que eu leio sobre a flutuação no Rio da Prata eu acho é pouco!

Eu e Ju no início da flutuação.

Cardume de Piraputanga

Dourado... lindo demais!!!


Os pacús...

Cardumes de Curimbatás

Piau-três-pintas

Muitos peixes pequenos...


11 de mai. de 2012

Pantanal: Férias - 2012

Férias, depois de um trampo acirrado no fim de 2011, nada mais justo do que pegar a estrada. Depois de pesquisar bastante um roteiro, eu e a Jú decidimos que iriamos para o Pantanal Sul e depois para Bonito. Estreia da nossa barraca nova e primeira viagem de maior quilometragem de carro. Saímos de manhãzinha de MR e depois de 820 km, pernoitamos em Terenos/MS.
O dia estava bonito e logo estavamos na divisa dos Estados PR/MS.

Passando pelo Rio Paraná, em Icaraíma.
 
Parada em Naviraí/MS, para almoço...
Hotel Santa Helena em Terenos... simples, mas simpático!
Acordamos cedinho, para pegar a estrada rumo ao Pantanal, mas decidimos passar pela Estrada Parque de Piraputanga pra observar algumas aves. A primeira parada foi para observar um bando de Ramphastos toco, o belo Tucano-açú, mas não conseguimos nenhuma foto.
A Estrada Parque de Piraputanga passa por belas formações de rochas sedimentares areníticas da Serra de Maracajú, que serve como divisor de águas das bacias hidrográgicas do Rio Paraná e do Rio Paraguai.

Estrada de terra, com as formações areníticas da Serra do Maracajú ao fundo.
Parece cena de filme de faroeste!

Pequeno povoado de Piraputanga. 
Casinhas antigas...
Trânsito de animais...
Observando aves nos paredões!
Mágico o lugar!
Depois do passeio pela Estrada de Piraputanga, voltamos para a BR 262 com destino a Corumbá, onde entramos na Estrada Parque Pantanal Sul, onde ficamos hospedados no camping da Pousada Passo do Lontra Park Hotel (http://www.passodolontra.com.br/), em Passo do Lontra que fica aproximadamente 8 km do Buraco das Piranhas. Pessoal muito atencioso e hospitaleiro. Recomendamos sem pestanejar.
Tererê pra afugentar o calor!
 Morro do Azeite, já, já a Estrada Parque Pantanal Sul.

A Estrada Parque Pantanal Sul tem 120 km, todos com estrada de terra que ficam intransitáveis em alguns trechos na época das chuvas. Mesmo sendo um período que deveria estar chovendo, as chuvas ainda não estavam ocorrendoem grande quantidade, e mesmo os rios estavam com o nível bem baixo.
O passeio vale a viagem. Mas é imprescindível acordar cedo para poder avistar um maior número de animais e aves. São muitas pontes e lagoas onde estão repletas de jacarés e principalmente de muitas aves.
 Areia da belíssima Estrada Parque!
 Jú, e seu primeiro contato com o Pantanal!
Ponte de Madeira e a nova ponte sendo construída sobre o Rio Miranda.

Camping: Passo do Lontra Park Hotel. 
Passeio Fluvial no Rio Miranda, com guia José Carlos, grande conhecedor da flora e fauna pantaneira e super gente boa e atencioso.
Grande Família de Capivaras...
 Passarela da Pousada, de manhãzinha uma incrível quantidade de sons de aves. Incrivelmente lindo!
Acordar cedo, foi nossa rotina pra aproveitar bem o passeio.
 Passeio de canoa canadense... muito bom!
Este passeio proporciona um contato incrível com a natureza pantaneira. 
Este Bar é na Curva do Leque, chamado Bar do Quequé, teve um episódio do Olivier Anquier no GNT que foi gravado aqui. 
 Esperando a balsa no Rio Paraguai. 
 Porto da Manga - Rio Paraguai.
 Corumbá, Centro Histórico...
  
Em Corumbá pelo que pesquisamos não tem camping, e foi a única cidade que ficamos em hotel. Chegamos na cidade perto de meio dia e almoçamos em um restaurante chamado Miguéis (Rua Frei Mariano, 708) bem próximo do Hotel Nacional. É restaurante e peixaria com peixes típicos da região com uma gastronomia muito boa por sinal, com variedades de peixes e um ambiente bem bacana. E o preço é super em conta também.
A noite fomos em uma churrascaria recomendada em guia turístico, que foi o pior lugar em que tivemos durante a viagem. Muitos garçons, mas pouca vontade em atender, sem falar no ambiente um tanto pesado e outra coisas mais. Comemos parte do petisco pedido e voltamos rapidinho ao hotel, porque na manhã seguinte seguimos para Bonito.


E, nestes tempos modernos...

A evolução tecnológica me assusta. Sim! Pela velocidade em que tudo se torna descartável o planeta não vai suportar isso! Todo dia uma parafernalha eletrônica se disponibiliza para o consumidor, que sem pensar a real necessidade, sai comprando freneticamente mesmo sem condições.
Como educador, vejo nas escolas em que trabalho, pessoas beneficiárias de programas sociais do governo "brincando" com telefones celulares, smartphones, iphones, ipod e tantos outros aparelhos que eu nem sonho para que servem e ou em comprar um (e olha que entendo um tanto de tecnologia). Tenho a plena certeza, que estas mesmas pessoas não gastariam um centavo para adquirir um livro, revista ou qualquer outro meio dissemindor de cultura e informação.
A questão é: eu preciso TER, mesmo que não saiba pra que serve ou mesmo que não precise daquele aparelho, daquela roupa, etc...etc...etc...

Enquanto tentamos utopicamente transmitir o conhecimento, a sustentabilidade, cultura de não-violência, direitos básicos e deveres, vemos a omissão e descompromisso de muitos profissionais alienando cada criança, adolescente ou jovem que muitas vezes, não tem limite em casa, na escola e na sociedade.
Precisamos entender as individualidades de cada um, mas isso não quer dizer que vamos dizer SIM para tudo e todos.
Ser Professor em escola pública na atualidade é talvez um dos maiores desafios profissionais. O aluno não tem lápis (mas tem um smartphone) o professor precisa providenciar o lápis ou intermediar o "empréstimo", porque se recusam em pedir POR FAVOR para emprestar um. Alguns pais se recusam em comprar o uniforme escolar, que é uma questão de segurança e de regra da escola (mas compram camisas oficiais de times de futebol).
Tenho toda a convicção de que não sou o cara mais correto do Planeta, mas também tenho a certeza que procuro ser o mais gentil possível para uma convivência. Mas o que vale é aquela velha premissa dita e escrita nos muros pelo poeta Gentiliza lá do Rio de Janeiro: "Gentileza gera Gentileza" mas tudo é uma questão de recíproca.

29 de out. de 2011

Sabe aquela lembrança boa que todo mundo tem?


Uma das centenas de lembranças boas que eu tenho, que chega a arrepiar, é quando eu vejo ou ouço o canto de uma ave chamada Tietinga (Cissopis leverianus). Aqui na região ela não tão comum, embora eu já tenha observado essa espécie em Mato Rico e Roncador.

Essa ave me faz lembrar quando eu tinha 15 anos e moramos no Mato Grosso. Sempre quando voltava da roça no fim da tarde eu avistava bandos de Tietinga cantando ou voando, ora no cafezal, ora na mata perto do rio. A cena é bem marcada na minha memória, e toda vez que tenho a sorte de encontrar a ave, eu revivo um pouco do tempo que moramos na região norte do Mato Grosso.




Tietinga (Cissopis leverianus)

Os ciclos da vida, a vida em ciclos...




É básico aprender na escola sobre os ciclos da natureza, alguns deles já alterados pela ações humanas. Talvez o ciclo mais conhecido é o da água, sendo também o mais perceptível. Um dia desses fui agraciado em contemplar um lugar lindo que é modificado pela quantidade de chuvas. Uma cachoeira, onde nos meses mais secos não é possível vê-la, já que a água se torna escassa ficando apenas o paredão.



Quando a chuva é abundante o lugar se torna um espetáculo, como as fotos podem mostrar.


"Águas que caem das pedras

No véu das cascatas

Ronco de trovão

E depois dormem tranquilas

No leito dos lagos..."
(Guilherme Arantes)

3 de jul. de 2011

Mato Rico: adrenalina e aventura

Rapel: possibilidade de contato com a Natureza e de Lazer em Mato Rico

(Preparando a rapelada)

Morar em cidades pequenas tem suas vantagens e desvantagens. Na minha opinião a principal desvantagem é a falta de entretenimento, lazer e atividades culturais, que até acontecem, mas não são frequentes.

Por outro lado, temos o privilégio de estarmos em contato direto com a natureza e a ruralidade. Tanto é que a maioria das atividades que são feitas por aqui estão ligadas diretamento ao cotidiano do meio rural.

O potencial que o município de Mato Rico apresenta para os esportes na natureza e de aventura é gigantesco, sem contar que não é preciso investimento em estrutura nenhuma, já que a natureza se encarregou de deixar as estruturas prontas e disponíveis pra quem quiser se aventurar. Mas é necessário que o poder público tome interesse e apoie as idéias voltadas para o fomento de atividades no meio natural. Como já citei, não é preciso investir muita grana, mas é preciso qualificação e interesse tanto da administração municipal, quanto da população. No levantamento do potencial turístico que tenho feito a passos lentos, sempre me surpreendo com as paisagens e lugares daqui.

Sempre que posso, estou procurando algum lugar que seja interessante e que me traga um contato maior com a natureza, principalmente no quesito esporte de aventura. Assim, como existem os aficcionados por futebol, por exemplo, está crescendo mundialmente o interesse pelos esportes realizados na natureza. O público geralmente é formadao por pessoas que buscam o inusitado, que curtem sair de uma rotina monótona e partem em busca de aventura e adrenalina.


(Começando a descer)

As possibilidades de esportes na natureza são bem variadas, podendo ser de uma simples caminhada em trilhas, até a travessia de grandes extensões. Não importa qual atividade seja sua escolha. Fique atento para as condutas do chamado MÍNIMO IMPACTO, assim você estará garantindo que outras pessoas possam usufruir de lugares únicos com ambiente preservado.

Aqui em MR você poder fazer rapel e cascading em vários locais, como na Cachoeira do Félix, no Arroio Félix, basta você ter disposição e alguns equipamentos que você terá a chance de relaxar e se energizar nas águas geladas de uma queda de aproximadamente 25 metros.


(Água gelada e energizante)

2 de jul. de 2011

Flor de Lótus - Elevação do Espírito

" Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos fazemos nosso mundo."

(Buda)


A flor de Lótus na filosofia budista representa a elevação do Espírito. Fotografei estas maravilhas no Parque da Malwee em Jaraguá do Sul/SC.